A ex-líder do grupo autodenominado “300 do Brasil”, (que na verdade não passavam de 30), Sara Winter, afirmou em entrevista à Veja que não gritará mais “mito, mito” em referência ao apelido dado por apoiadores ao presidente Jair Bolsonaro.
“Decidi me aposentar. Nunca mais vocês vão me ver gritando ‘mito’, ‘mito’. Hoje morreria de vergonha.” disse.
Sara Winter comandou manifestações em Brasília que pediam o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante um dos atos, militantes usavam máscaras brancas, roupas negras e empunhavam tochas. Em outro, lançaram fogos de artifício contra o Supremo Tribunal Federal.
Mesmo após a repercussão negativa dos atos, a líder conservadora continuou sua pregação radical pelas redes sociais, chegando inclusive a ameaçar “infernizar” a vida dos ministros.
Presa preventivamente e acusada de violar a Lei de Segurança Nacional, Winter teve suas contas no Twitter, Facebook e YouTube bloqueadas. Dos quase 1 milhão de seguidores, hoje possui menos de 200 mil, o que ainda é bastante.
Atualmente, em sociedade com o marido, oferece cursos sobre conservadorismo na internet.
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