
A sétima temporada de Black Mirror já chegou no catálogo da Netflix e, como esperado, traz seis novas histórias que misturam suspense, drama, comédia e ficção científica para explorar os dilemas tecnológicos do mundo moderno.
O segundo episódio, intitulado Bête Noire (Besta Negra, na tradução literal), por exemplo, traz uma trama tecnológica para abordar temas como bullying na infância e gaslighting. Na história, acompanhamos uma mulher que vê sua vida virar de cabeça para baixo quando uma antiga colega de escola começa a trabalhar na mesma empresa.
Para conferir tudo sobre o episódio Bête Noire, incluindo a explicação sobre o final, continue lendo! (Ah, o texto contém spoilers sobre o capítulo).
Sobre o que é Bête Noire?
O episódio acompanha Maria, uma especialista em chocolate que trabalha na área de Pesquisa e Desenvolvimento de uma empresa de doces. Tudo vai bem em sua vida profissional e pessoal quando, um dia, uma antiga colega de escola, Verity, começa a trabalhar no mesmo setor que ela — ainda que ninguém estivesse contratando.
A partir daí, situações estranhas começam a acontecer no trabalho. Coisas das quais Maria tinha certeza passam a não fazer mais sentido. De início são situações pequenas: ela confunde o nome de uma rede de fast food, algo que ela tem certeza que está certo. Depois, envia os ingredientes corretos para uma receita, mas o produto final aparece completamente diferente.

Um dia, quando está sozinha na copa do escritório, Maria encontra Verity e as duas conversam sobre a época da escola. Verity relembra o bullying que sofreu com os outros alunos e a protagonista pede desculpas.
Nesse momento, porém, a novata toma o leite vegano de uma das colegas de trabalho e coloca a culpa em Maria. Ao assistirem às filmagens das câmeras, vem a surpresa: Maria aparece tomando a bebida, e não Verity.
É aí que Maria percebe que tudo começa a mudar sempre que Verity segura um pingente misterioso pendurado no pescoço. Desconfiada, ela a segue até sua casa e invade o local, encontrando várias fotos que sugerem que a moça já foi astronauta, atleta de elite e muito mais — o que claramente não faz sentido.
A resposta está no multiverso
Ao encontrar Maria se escondendo embaixo da cama, Verity revela que o pingente é um controle conectado a um compilador quântico, que permite alterar a frequência corporal das pessoas e transportá-las para realidades paralelas. Em uma espécie de Multiverso, ela escolhe universos em que tudo o que diz é verdade — e apenas Maria se lembra da realidade anterior.
Verity revela que o motivo por trás de toda essa manipulação é vingança. Isso porque anos antes, foi Maria quem espalhou o rumor de que ela teve um caso com um professor, que lhe rendeu um apelido cruel. Antes da protagonista, inclusive, Verity fez outra antiga colega de classe se suicidar pelo mesmo motivo.
Logo em seguida, a vilã aperta o pingente e policiais aparecem do nada, prendendo Maria por tentativa de assassinato. A protagonista, no entanto, é mais rápida e atira na cabeça de Verity. Prestes a ser presa, Maria usa o dedo da morta para desbloquear o pingente e reverter a realidade. Em seguida, ela ordena: “Me adorem. Eu sou a imperatriz do universo”. A cena final mostra exatamente isso: o universo inteiro reverenciando Maria como sua imperatriz suprema.
Resumidamente, o episódio usa o conceito do Efeito Mandela para abordar o multiverso com críticas sociais.
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