Bolsonaro com certeza tem perdido o sono com as eleições em andamento nos EUA.
Trump é o exemplo que Bolsonaro segue, sua inspiração política e ideológica. Apesar de, nem de longe, sermos uma prioridade para os Estados Unidos, o bolsonarismo elegeu aquele país como o Éden dos cidadãos de bem, aqueles supremacistas, intolerantes e armados até os dentes.
Nas fofocas das colunas políticas dizem que Bolsonaro teme um “efeito dominó” que começando pelos EUA, pode promover a derrocada dessa política de extrema-direita e extremamente antipática que é tão bem representada pelo seu governo.
Trump já ameaça não aceitar a derrota e suspeita da lisura das eleições, algo já esperado, dada a sua personalidade egocêntrica e histriônica.
Por aqui, Bolsonaro já adota o mesmo discurso em relação à vantagem de Biden, o que nos leva a ter uma ideia de como serão as nossas eleições em 2022.
O fato é que mesmo sabendo que com Biden ou Trump, o imperialismo estadunidense continuará a fazer daquele do “american way of life”, o vórtice do capitalismo mundial, hoje somos #TodosBiden, principalmente pelo golpe que a derrota de Trump pode significar no bolsonarismo.
O que é certo é que apesar das diferenças entre as nossas eleições e as deles, temos previsões de conflitos judiciais que só servirão para emporcalhar tanto o ideal de República quando o de Democracia. Coisas da extrema-direita.
*Professor de História
Autor de a Construção da Identidade Cultural Buziana e Professor – A Ressignificação do Fazer Escolar.
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