Uma confusão na porta do zoológico, na manhã de hoje (12), virou caso de polícia em Brasília. O dia das crianças, um dia típico de pais e filhos no zoológico, levou um grande número de famílias ao local. Com isso, uma multidão se aglomerou e forçou a entrada, com os portões já fechados, depois de alcançada a lotação máxima. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para conter os ânimos.
Devido à pandemia, o Zoológico de Brasília só admite a entrada de 2,5 mil pessoas por dia. Segundo funcionários da administração do local, uma vez que 2,5 mil ingressos são vendidos, os portões são fechados, mesmo que essa capacidade seja atingida nas primeiras horas de funcionamento e que muitos dos visitantes deixem o local ao longo do dia. No dia das crianças, às 10h o limite já havia sido atingido e os portões foram fechados.
De acordo com a assessoria da PMDF, a população forçou a abertura dos portões e a situação saiu de controle. Pais e mães exaltados criticaram a política de fechamento dos portões. A polícia foi chamada e os portões foram abertos, por decisão da administração do zoológico, por volta das 11h. Aos policiais coube a tarefa de controlar a entrada e saída das famílias.
Em nota, a Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) disse lamentar “falta de compreensão por parte da população em não respeitar as normas impostas para a segurança de todos”, referindo-se à restrição de pessoas imposta por uma Portaria do governo local.
“A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) reconhece o simbolismo que o Dia das Crianças representa para a população. Todavia, visando o bem-estar e a saúde dos visitantes, torna-se necessário a limitação de público em razão da pandemia e segurança. Portanto, em cumprimento com a Portaria n° 6/2021, a fundação informa que foi registrado o acesso de 2.500 pessoas, hoje (12), por volta das 10h”.
A fundação confirmou que houve o apoio da força de segurança local, mas, devido ao grande volume de público na parte externa da portaria, “não foi possível realizar a contenção do público exaltado — mesmo com a presença do contingente policial”.
(Agência Brasil)
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