Escolas particulares ameaçam entrar na justiça em defesa do Novo Ensino Médio
A Federação Nacional das Escolas Particulares (Fanep) afirmou que pretende manter a implantação do Novo Ensino Médio, apesar da portaria ministerial que suspendeu o cronograma de implementação por 60 dias.
A instituição argumenta que apenas uma portaria ministerial não pode cancelar a mudança estabelecida por lei e que a suspensão representará um atraso para a educação nacional.
“Evidentemente vai haver judicialização dessa decisão do ministro. E não vai ser pouca. Não é só a Fenep. Infelizmente, a gente vai ter que chamar a Justiça para ser o árbitro dessa questão”, afirma Amabile Pacios, vice-presidente da entidade.
Segundo ela, as escolas não vão “dar um cavalo de pau e voltar atrás, porque nem tem como fazer isso
Por outro lado, o Novo Ensino Médio é criticado por especialistas por diversos motivos. Um deles é o esvaziamento de conteúdo. Além disso, o modelo é criticado por ser mais flexível em relação ao Ensino à Distância (EAD). Outra crítica é que o modelo foi criado por meio de Medida Provisória durante o governo Temer (MDB), e não foi o que os movimentos estudantis e de docentes demandavam.
O apelo técnico da reforma, que propõe a complementação da carga horária com cursos profissionalizantes, tem sido considerada pelos críticos da reforma , como um incentivo ao abandono precoce dos estudos por parte dos alunos das escolas públicas.
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