Publicitária, com 32 anos e moradora de Brasília, DF, Lilian Estevanato adquiriu o produto na última quinta-feira de janeiro (28) e já na segunda-feira (1°) a encomenda chegou ao seu endereço. No começo, Lilian não desconfiava da compra, já que apresentava selo da varejista e nenhum sinal de violação. “Achei a entrega rápida. Não desconfiei de nada quando recebi a encomenda. Veio, inclusive, na caixinha do iPhone, estava lacrada”, comentou ao jornal Metrópoles.
No entanto, para sua surpresa, dentro da caixa do iPhone 12 Pro estava um saco cheio de areia, amassado para ser contido na embalagem. “Quando abri e vi o saco cheio de areia entrei em desespero, sem saber o que fazer. Pensei que tinha caído em um golpe, comprado por um site falso”, contou.
Buscando todas as alternativas possíveis, Lilian tentou contato com as Casas Bahia por diversos canais de comunicação. Primeiro, tentou contato com a loja; depois, registrou o caso no Reclame Aqui e, por fim, fez uma publicação nas redes sociais. “Eu questionei, porque não se trata de atraso na entrega de um pedido ou outras demandas comuns. Paguei R$ 8 mil e recebi um saco de areia.”, afirmou.
Entretanto, Lilian afirma que só foi atendida depois que sua publicação ganhou notoriedade e alcançou os perfis da companhia. Daí, as Casas Bahia entraram em contato com a publicitária para negociar a devolução do valor ou o envio de um novo iPhone 12. No diálogo, ela optou pelo envio do aparelho — este que deve chegar até o dia 11 de fevereiro, como informa o UOL.
A razão do iPhone 12 Pro ter sido substituído por um saco de areia e posteriormente entregue em uma caixa lacrada ainda é um mistério. Curiosamente, o pedido não foi feito através do marketplace da varejista, mas sim de um produto “Vendido e entregue” pelas Casas Bahia.
Outro fato também chama a atenção: Lilian comentou que, ao passo que sua publicação foi sendo compartilhada, mais pessoas relataram casos semelhantes. “O que chamou a atenção foi que, ao pesquisar sobre o caso e registrar a reclamação, descobri que dezenas de pessoas passaram pela mesma situação. Nem todas conseguiram a restituição”, criticou a publicitária.
Em resposta, a Casas Bahia afirma que estão investigando o caso junto à transportadora, a JADLOG, e que “repudia qualquer tipo de prática danosa ao consumidor”.
(Fonte: UOL, Metrópoles Canaltech)
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