Homem diz ter sido pago para se fingir de apoiador de Bolsonaro

Homem diz ter sido pago para se fingir de apoiador de Bolsonaro. No dia 13 de abril de 2020, início da pandemia que já matou mais de 685 mil pessoas no país, o presidente Jair Bolsonaro disse uma frase na saída do Palácio da Alvorada que tinha como alvo a TV Globo e o seu então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que seria demitido três dias depois.

Questionado se teria assistido na véspera a entrevista de Mandetta ao programa Fantástico, Bolsonaro respondeu de pronto: “Eu não assisto a Globo”.

A cena —gravada por várias pessoas e imediatamente veiculada nas redes, onde viralizou— foi previamente combinada entre o governo federal e o site bolsonarista Foco do Brasil, afirma o publicitário Beto Viana.

Agora, em entrevista à Folha, Viana diz que havia sido indicado por um amigo e contratado, por telefone, por uma pessoa de nome Anderson, do Foco do Brasil, canal bolsonarista criado por Anderson Azevedo Rossi, com 2,9 milhões de inscritos no Youtube.

Ele relata que Anderson o questionou se ele tinha coragem de fazer uma pergunta ao presidente.

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