De acordo com informações do site The Intercept, o Ministério Público do Rio de Janeiro precisou encerrar as escutas do caso Adriano da Nóbrega, já que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi citado na investigação.
De acordo com as informações obtidas, cinco dias depois da morte de Adriano da Nóbrega, em fevereiro de 2020, uma de suas irmãs afirmou em um telefonema que queriam ligar seu irmão a “Bolsonaro”.
Como o MPRJ não tem não tem atribuição para investigar o presidente da República. Entretanto, cabe à instituição encaminhar as informações à Procuradoria-Geral da República, a PGR, o que segundo a matéria não teria sido feito.
Ex-policial do Bope, Adriano era acusado de integrar uma das principais milícias do Rio de Janeiro. Ele foi morto no dia 9 de fevereiro em confronto com a polícia da Bahia.
Em duas ocasiões o ex-policial foi homenageado pelo Deputado Flávio Bolsonaro na Alerj, sendo que na segunda, Adriano não pode comparecer para receber a Medalha Tiradentes por que estava preso. Danielle Mendonça da Costa da Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, esposa e mãe de Adriano, foram indicadas por Fabrício Queiroz para trabalhar no gabinete de Flávio.
Leia a matéria completa no site do The Intercept
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