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A OpenAI funciona com uma estrutura híbrida, uma parte opera sem fins lucrativos e uma subsidiária que gera dinheiro. No entanto, a empresa quer evoluir para um modelo com fins lucrativos, que seu diretor-executivo, Sam Altman, considera crucial para seu desenvolvimento.
Esta mudança exacerbou as tensões com Musk, um dos 11 fundadores da OpenAI em 2015, que aportou seu financiamento inicial de US$ 45 milhões (aproximadamente R$ 175,6 milhões, na cotação da época) antes de deixar a empresa três anos depois.
Musk, também com uma empresa de inteligência artificial, falou na quarta-feira que retiraria a oferta de compra da OpenAI se a diretoria mantivesse seu modelo de negócios sem fins lucrativos.
As tensões entre Musk e Altman vêm de longe, mas se aprofundaram depois que a OpenAI lançou seu robô conversacional ChatGPT e gerou um fervor mundial com esta tecnologia.
No momento da saída de Musk, a OpenAI alegou “um possível conflito no futuro para Elon… conforme a Tesla continue se concentrando mais na IA”. Depois, no começo de 2023, o diretor da Tesla criou sua própria empresa neste setor, a xAI.
Os enormes custos de design, formação e implementação de modelos de IA obrigou a OpenAI a buscar uma nova estrutura corporativa, que dê aos investidores capital e proporcione uma governança mais estável.
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