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A má notícia é que um verdadeiro cabo de guerra começa a se desenhar no cenário internacional, com pressões econômicas e geopolíticas que podem resultar em regulações frágeis, pouco preparadas para lidar com os desafios impostos pela IA, ou que existam simplesmente para dizer que o país fez alguma coisa sobre o tema.
Regular aplicações de inteligência artificial está longe de ser um assunto de nicho. IA não é um setor da economia, mas sim uma ferramenta que atravessa os mais diferentes setores, do agro à saúde, da educação à indústria.
Acertar a mão no desenho regulatório é importante para promover inovação nacional e garantir que direitos sejam protegidos, já que cada vez mais atividades do nosso dia a dia passam a contar com algum componente de inteligência artificial.
Brincando com Trump, que havia dito que o mantra nos EUA sobre energia seria “fure, bebê, fure” (“drill, baby, drill”, em inglês), Macron afirmou que o mantra na França sobre IA seria “plugue, bebê, plugue” (“plug, baby, plug”, em inglês), enfatizando a facilidade para empresas de tecnologia atuar no país.
Ao entrar na roda, fica a questão se o Brasil terá condições de impulsionar um movimento, quiçá no Brics, ou vai se juntar em tendências alheias, adotando o conhecido mantra latino “oh baby me leva”.
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