Você sabe o que é Kakuro?

Já ouviu falar no término ‘kakuro’? Há 40 anos atrás, um japonês chamado Mckee Kaji, tentou resolver as palavras cruzadas de um jornal local em uma viagem para os Estados Unidos.

Como não sabia inglês, não conseguiu completá-las, porém teve uma ideia: inventar uma versão similar utilizando números, com o objetivo de que qualquer pessoa pudesse realizá-las sem ter que sofrer com as barreiras linguísticas.

Assim nasceu o Kakuro, cujo nome provém dos vocábulos ‘Kasan Kurosu’, que em tradução livre significaria palavras cruzadas numéricas. Basicamente faz referência à programação linear que pode se resolvida utilizando as técnicas de matriz matemática.

Através do Kakuro, é possível desenvolver habilidades como a lógica, a paciência e a prática de somas matemáticas. Portanto é um jogo de raciocínio lógico, considerado mais difícil que o Sudoku.

Como se joga kakuro?

Assim como o mencionado Sudoku, com o qual é muito parecido, não é necessário ser um gênio da matemática para resolver um kakuro. A chave do problema reside no fato de saber somar, apostar na lógica e praticar.

O tabuleiro original é formado por uma quadrícula de 9×9 casas, embora hajam versões menores (3×3) e muito maiores (inclusive de 30×30). Para completá-lo, é necessário preencher as casinhas com números de 1 a 9, cuja soma tenha como resultado o número que aparece no extremo de cada fila e coluna, chamado número chave. Só que é preciso prestar atenção porque não se pode repetir o mesmo número em uma fila ou coluna.

Em kakuros.com, um site web centrado unicamente neste tipo de passatempo, no qual os tabuleiros são gerados automaticamente, é possível escolher entre diferentes formatos. Cada vez que se introduz um número, o marca na cor verde se está correto e em vermelho se não. Além disso pode-se acessar a resolução de todos eles, caso tenha dúvidas.

Bola ou Búlica: Professor Vinicius Fernandes estreia sua coluna semanal no JPA
Vinicius Fernandes Batista é professor, tradutor e revisor. Um carioca que não gosta do Rio de Janeiro, mas adora a trinca de V: verdade, vinho e viagem

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