A Polícia Federal iniciou, nesta segunda-feira (16), uma operação em Campos dos Goytacazes, no interior do estado do Rio de Janeiro, contra atos antidemocráticos e terrositas nas sedes dos três Poderes em Brasília, no último dia 8 de janeiro.
Os suspeitos são investigados por associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e incitação das Forças Armadas contra os poderes institucionais.
A operação Ulysses, tinha como objetivo cumprir cinco mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária de pessoas suspeitas de liderarem bloqueios de rodovias que passam pela cidade.
Dois procurados da operação são Elizângela Cunha Pimentel Braga e o subtenente do Corpo de Bombeiros Roberto Henrique de Souza Júnior, foram presos.
O terceiro alvo da Operação Ulysses da Polícia Federal (PF), que investiga o financiamento e a organização dos atos terroristas em Brasília no último dia 8, já é considerado foragido.
Carlos Victor Carvalho, conhecido como CVC, estava na capital federal na tarde dos ataques e chegou a postar uma foto no meio da horda.
CVC passou o último fim de semana em Guarapari (ES) e disse que se apresentaria na noite desta segunda-feira (16), mas, até a última atualização desta reportagem, não tinha aparecido na Delegacia da PF em Campos dos Goytacazes.
CVC é assessor parlamentar do deputado Filippe Poubel (PL-RJ) desde 8 de junho do ano passado e recebe o salário líquido de R$ 5.588,37.
Em nota, o gabinete do deputado diz tomou conhecimento pela imprensa do caso e que “Poubel sempre repudiou atos ilegais e evidenciou respeito aos valores democráticos”.
“Sendo assim, o gabinete do parlamentar vai buscar informações sobre os fatos veiculados na imprensa, para que não ocorram antecipadamente condenações sem o devido processo administrativo e legal”, diz o texto.
( Fonte G1)
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