Opinião: co-presidente do PSOL- Cabo Frio analisa decisão de lançamento de candidatura própria

Saudações! Algumas pessoas ainda não conseguiram compreender porque o PSOL- Cabo Frio, dentro das suas instâncias democráticas, decidiu, mais uma vez, por uma candidatura própria e não fazer coligações.

Diferentemente do que acontece em outros partidos, as decisões são discutidas em amplas plenárias e deliberada pela base e não decididas verticalmente por dirigentes segundo interesses particulares. No PSOL- Cabo Frio, começamos a discutir as eleições de 2020 ainda no início de 2019. Nenhuma decisão foi tomada de repente, mas sim com ponderação e diálogo. A opção de uma possível coligação foi colocada em discussão e foi debatida até meses antes da realização da convenção.

Quando nos reunimos para a formação de nominata, mediante votação, os filiados decidiram por não formar frentes com outros partido, uma vez que consideramos que o que tem sido chamado de “frente ampla de esquerda” na verdade não passa de uma associação entre os já notoriamente adeptos do fisiologismo que há décadas atende aos interesses econômicos e políticos dos mesmos grupos que são responsáveis pelo sofrimento do população. O discurso antifascista foi apropriado por esses grupos como meio de manipulação de votos, com as mesmas velhas práticas que conhecemos de candidatos quem vêm apoiados pela elite econômica local e estadual tendo à frente figuras vinculadas à máfia do ex-governador Cabral que tanto mal fez ao estado e também ligados à ex-prefeitos cujos governos tanto mal fizeram a Cabo Frio. Pela manutenção dos ideais que prezam por uma política ética, popular, justa e que tem lado, o PSOL- Cabo Frio decidiu dar ao Cidadão cabo-friense a opção de eleger alguém que desvinculado das velhas práticas políticas.

Neste caso, o inimigo do meu inimigo, não pode ser meu amigo.

Jenny Batista

(Co-presidente do PSOL- Cabo Frio)

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