Justiça racista: Juíza justifica condenação pelo fato de réu ser negro

Sentença de cunho racista

Em decisão proferida em junho a juíza Inês Marchalek Zarpelon, da 1ª Vara Criminal de Curitiba condenou o jovem Natan Vieira da Paz, apelidado de “Negrinho” a 14 anos e dois meses de prisão. A magistrada condenou ainda outras oito pessoas, suspeitas de integrar o grupo criminoso e acusadas de se associar para furtar objetos entre janeiro de 2016 e julho de 2018 em Curitiba.
Ao fundamentar a sua sentença sobre Natan, Zarpelo escreve o seguite:

“Sobre sua conduta social, nada se sabe. Seguramente integrante do grupo criminoso, em razão da sua raça, agia de forma extremamente discreta os delitos e o seu comportamento, juntamente com os demais, causavam o desassossego e a desesperança da população, pelo que deve ser valorada negativamente”
A redaçãp da sentença provocou reação da Corregedoria de Justiça da OAB que abriram investigação sobre o caso.
A advogada Thayse C. Pozzobon, que atua na defesa de Natan Vieira da Paz considerou como racista a decisão por ter atribuído o crime ao fato de seu cliente ser negro.

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