Tortura e estupro: Justiça de São Paulo proíbe instituição católica conservadora de acolher novos alunos

A Justiça de São Paulo determinou que todas as crianças e os adolescentes que estudam em regime de internato em escolas do grupo católico conservador Arautos do Evangelho voltem deixem as unidades até 1° de julho.

A decisão acontece após denúncias de humilhações, tortura, assédio e estupro que seriam praticados por integrantes do grupo católico conservador dentro da sede, que fica em Caieiras, na Grande São Paulo.

A decisão partiu da juíza titular da vara da infância e da juventude, Cristina Ribeiro Leite Baone Costa –titular da vara da infância e da juventude. A juíza proibiu novos acolhimentos, ou matrículas de crianças e adolescentes, em qualquer das unidades do grupo, em qualquer parte do país.

Ela proibiu também a manutenção de ensino em regime de internato, obrigando que as escolas administradas pelos Arautos do Evangelho providenciem até 1º de julho, o retorno das crianças e dos adolescentes às famílias que morem em outras localidades.

Estima-se que cerca de 200 crianças e adolescentes estão matriculadas nas escolas da instituição.

Em dezembro de 2021, a instituição homenageou o presidente Bolsonaro com uma cantata de Natal

Tortura e estupro: Justiça de São Paulo proíbe instituição católica conservadora de acolher novos alunos

 

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