Vexame internacional: Bolsonaro ataca sistema eleitoral em reunião com embaixadores

Bolsonaro ataca urnas eletrônicas em reunião com embaixadores

Vexame internacional: Bolsonaro ataca urnas eletrônicas em reunião com embaixadores

Mais uma vez o presidente Bolsonaro volta a atacar o sistema eleitoral brasileiro. Desta vez, diante de uma plateia formada por embaixadores, Bolsonaro questionou a segurança das urnas eletrônicas.

O presidente, que aparece em segundo lugar nas pesquisas que dão vitória para o ex-presidente Lula, trouxe de volta a história de que sistema de v votação eletrônica durante a eleição que venceu em 2018 foi atacada por um hacker, um incidente que a polícia concluiu não ter comprometido o resultado de forma alguma.

Bolsonaro disse aos enviados que os militares brasileiros deveriam ser chamados para ajudar a garantir a transparência nas eleições de 2 de outubro.

Ele pressionou as autoridades eleitorais a aceitar uma contagem paralela de votos a ser realizada pelas forças armadas. Eles descartaram isso.

Os diplomatas presentes incluíram enviados dos Estados Unidos, União Europeia, França, Espanha e Portugal. A vizinha Argentina, cujo presidente é de esquerda, não foi convidada.

“Sabíamos o que ele ia dizer, isso não foi surpresa. Mas é bastante incomum reunir a comunidade diplomática para falar sobre uma questão doméstica”, disse um diplomata.

Líderes da oposição pediram uma investigação de supostos crimes eleitorais cometidos por Bolsonaro, por seus ataques a um sistema que resultou em sua eleição por três décadas – como deputado e depois como presidente – e por usar a televisão pública para transmitir suas opiniões.

Autoridades dos EUA pediram aos brasileiros que confiem em seu sistema de votação e disseram que Bolsonaro deveria parar de lançar dúvidas sobre a votação eletrônica.

No exterior, Bolsonaro é visto como um líder de extrema direita associado a Donald Trump.

Ao longo dos últimos meses, Bolosnaro questionou repetidamente as urnas eletrônicas argumentando sem provas de que são suscetíveis a fraudes, o que levantou temores de que ele possa se recusar a admitir a derrota, como Trump fez em 2020.

Suas tentativas de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, que vem sendo usado desde 1996 sem evidências de irregularidades, levaram seus oponentes a suspeitar que Bolsonaro pode se recusar a aceitar uma possível derrota nas urnas.

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