A apresentadora do Estúdio I, Andrea Sadi, escreveu em seu blog no G1 que os militares do alto escalão estão acompanhando de perto os momentos finais do governo Bolsonaro.
O motivo de tanta preocupação seria a possibilidade de uma tentativa de golpe aos 45 minutos do segundo tempo. Para isso, Bolsonaro teria que fazer mudanças na cúpula das Forcas Armadas, já que os atuais ocupantes do comando, parecem estar distanciados do radicalismo bolsonarista.
Caso Bolsonaro nomeie comandantes radicalizados, teria ele coragem de atentar contra a democracia brasileira? Mesmo depois das grandes potências terem reconhecido a vitória de Lula? Talvez.
O bolsonarismo radical parece estar desvinculado da realidade. Assim como qualquer tipo de fanatismo, o bolsonarismo abre mão do uso da razão e do ponderável. Por isso, não deveríamos nos surpreender com, pelo menos, uma tentativa de golpe.
A existência de apoio popular, as manifestações golpistas e a cumplicidade de parlamentares das três esferas também são elementos preocupantes nesse contexto. Esse apoio pode ser utilizado para legitimar o golpe, que nos seria empurrado goela abaixo como uma manifestação da vontade popular (Vide 1964).
O que podemos esperar de Bolsonaro deveria nos preocupar, mas o que podemos esperar dos que se colocam contra a democracia é que deveria realmente nos tirar o sono. Sozinho, ele não fará nada.
Leia também
Bolsonaro vai tentar um golpe? E se tentar? O que você vai fazer?
Cinco frases ocultas nos adesivos de Bolsonaro
Bolsonaristas acreditam que Lady Gaga fará intervenção federal em defesa de Bolsonaro
Seja o primeiro a comentar